O nariz encontra-se no centro da face sendo uma estrutura com importância estética e funcional. Além da parte estética, o nariz tem importantíssimas outras funções.
Todos os dias aproximadamente entre 10.000 e 20.000 litros de ar atravessam as narinas em direção aos pulmões. Isto faz da respiração a função primária do nariz.
As funções secundárias do nariz são umidificação, modificação da temperatura, filtração de partículas, função na sexualidade (feromônios), olfação e fonação. Isso faz do nariz um órgão com múltiplas propriedades.
Outro motivo que explica a complexidade da cirurgia plástica do nariz – ou Rinoplastia – é a anatomia nasal. Esta é constituída de pele, gordura, músculos, cartilagens, osso e mucosa. São estruturas pequenas e muito delicadas.
Alterações milimétricas durante a cirurgia trarão alterações estéticas e funcionais no pós-operatório. Por isso, esta é uma cirurgia que demanda habilidade, paciência, estudo, destreza, tempo, visão cirúrgica e empatia com o paciente.
Na consulta inicial, vários aspectos devem ser abordados para entender as expectativas do paciente, analisar a função nasal e as alterações estéticas. A avaliação da pele, do septo nasal, das conchas nasais e da tomografia da face, além do estudo facial completo, são fundamentais para uma boa programação cirúrgica. Fotografias de qualidade em vários ângulos são essenciais para o término do estudo pré-operatório.
O estudo do nariz precisa ser feito com base na face, no sexo, na estatura, na raça e na expectativa do paciente. Por exemplo, nos homens, a ponta do nariz tende a ser menos arrebitada, com o dorso mais reto e um nariz global mais forte. O contrário ocorre na mulher.
Harmonia é essencial!
A técnica cirúrgica também é fundamental. A Rinoplastia Moderna e Estruturada é considerada hoje a melhor técnica para se realizar a cirurgia estética e funcional do nariz. Tem por objetivo dar suporte às estruturas nasais que foram alteradas durante a cirurgia.
Isto é importante porque o nariz sobre efeitos da cicatrização podendo evoluir com resultados indesejáveis e desfavoráveis.
Além da contração cicatricial, a ação da musculatura e da parte funcional do nariz também mobilizam as estruturas operadas.
Sem a estruturação, o paciente e o cirurgião não têm domínio sobre a evolução da cirurgia no pós-operatório.
Existem muitos outros motivos que fazem da cirurgia de nariz um desfio aos cirurgiões plásticos sendo amada por uns e refugada por tantos outros.