Você já deve ter ouvido alguém falar (isso se você mesma não falou) algo do tipo: “eu só queria tirar essa gordurinha daqui e colocar ali…” Pois bem, saiba que é possível!
Um dos procedimentos mais populares entre as mulheres nos consultórios de cirurgia plástica é a lipoescultura. E o que o ela faz é exatamente isso: remover gordura localizada em determinadas áreas que prejudicam a estética, e colocá-la de volta em outras regiões, para valorizar a sua silhueta.
Este protocolo é ideal para muitos casos, e pode oferecer uma série de benefícios quando comparado à lipoaspiração seguida de implantes. Por isso, no artigo de hoje iremos nos aprofundar um pouco mais nesta opção, para você poder saber se ela te atende.
Confira a seguir o Guia Prático Sobre Lipoescultura!
O que é lipoescultura?
Como já mencionei brevemente, a lipoescultura é uma cirurgia onde se transfere gordura de algumas áreas para outras. Seu objetivo é promover um aprimoramento do contorno corporal da paciente.
Na operação, o cirurgião irá realizar um procedimento de lipoaspiração. Mas em vez de descartar o tecido adiposo retirado, ele irá reimplantá-lo em posições estrategicamente selecionadas para oferecer uma melhora na estética da paciente.
Qual a diferença entre lipoescultura e lipoaspiração?
Durante uma lipoaspiração é utilizada uma cânula para sugar e remover gordura localizada das regiões onde ela está concentrada em excesso. Isso ajuda a tornar o corpo mais esguio e melhorar alguns aspectos do contorno físico. Além disso, ao final do procedimento e da recuperação, o paciente nota uma perda de peso.
Já a lipoescultura tem a lipoaspiração como uma de suas etapas. A aspiração da gordura é feita, mas em vez de descartar este material 100% biocompatível com a paciente, o cirurgião irá utilizá-lo para realizar o procedimento de lipoenxertia. Assim, este tecido adiposo irá preencher áreas onde se deseja aprimorar o contorno ou aumentar o volume.
Desta maneira, a lipoescultura não promove redução do peso, mas provoca mudanças mais visíveis no corpo da paciente.
Entre quais regiões a gordura pode ser transferida na lipoescultura?
Na lipoescultura, o tecido adiposo é tipicamente retirado de regiões como barriga, costas, flancos e da região sob as nádegas. A seguir ele é enxertado geralmente nos glúteos ou nas mamas. Assim, a lipoescultura é uma poderosa ferramenta para quem sonha em conquistar o corpo violão.
É importante compreender que a lipoenxertia não precisa necessariamente ter como finalidade aumentar o volume dos seios ou do bumbum. Dependendo do posicionamento em que se insere esta gordura, e da quantidade em que ela é empregada, podem ser obtidos resultados mais sutis, que melhoram as formas e a estética, sem provocar grandes alterações de tamanho.
Por exemplo, é possível utilizar esta técnica em conjunto com as protestes de silicone. Neste caso, o enxerto de gordura vai ajudar a fornecer um resultado mais natural. Outra situação é a melhora do contorno glúteo.
Remover gordura dos culotes, flancos e da área sob as nádegas e enxertar pequenas quantidades em regiões específicas do glúteo ajuda a dar uma determinada forma, com mais arredondamento e projeção, sem aumentar drasticamente o tamanho.
Quem pode fazer a lipoescultura?
A lipoescultura é indicada para pessoas dentro ou próximas do peso ideal, mas que têm dificuldade em eliminar a gordura localizada. Assim, ela não é uma solução para o sobrepeso, visto que é necessário estar saudável para se submeter ao procedimento.
Outra aplicação comum da lipoescultura é em pacientes que passaram por mastectomia para tratar ou prevenir câncer de mama. Após o procedimento, com a saúde da paciente estabilizada, é possível utilizar os enxertos de gordura para reconstruir as mamas.
Contraindicações da lipoescultura
Conheça a seguir as principais contraindicações da lipoescultura para saber se você está apta a passar pelo procedimento:
- Pessoas obesas (IMC superior a 30 Kg/m²)
- Pessoas com distúrbios de autoimagem ou distúrbios alimentares, como anorexia ou bulimia
- Pessoas anêmicas
- Portadores de doenças crônicas como o lúpus
- Pessoas com diabete descompensada
- Pessoas com doenças do coração
- Casos em que são identificadas alterações nos exames pré-operatórios
- Idade inferior a 18 e superior a 60 anos
- Pessoas que já tiveram AVC
- Pacientes hipertensos
- Pessoas com percentual de gordura corporal muito baixo
Se você apresenta alguma destas condições, informe seu cirurgião. Apenas conhecendo seu quadro completo será possível avaliar se a lipoescultura pode ser uma alternativa para você.
Caso não seja possível realizar este procedimento, seu médico pode indicar outras opções.
Pré-operatório da lipoescultura
Na consulta de avaliação o médico irá aferir se você está apta ao procedimento e solicitar exames laboratoriais. Eles têm como objetivo verificar suas plaquetas, possíveis infecções, função renal, anemia, diabete, entre outras condições que podem tornar a cirurgia proibitiva.
O médico também vai questionar sobre o uso de anticoncepcionais hormonais. É importante ser honesta, pois este tipo de medicação aumenta o risco de trombose. Assim, seu cirurgião pode pedir para você suspender o tratamento anticoncepcional por algum tempo antes de realizar a lipoescultura.
Dependendo de cada caso, o médico pode ainda solicitar que a paciente perca um pouco de peso, pare de fumar, etc.
Como é feita a lipoescultura?
A lipoescultura é feita com o paciente anestesiado. O tipo de anestesia vai depender da extensão da área trabalhada, podendo ser local, peridural ou geral.
A seguir, o cirurgião irá realizar pequenas incisões nas áreas onde se deseja remover a gordura. Por elas entrará a cânula que vai aspirar o tecido adiposo. O material removido é levado diretamente a uma máquina centrífuga que separa o sangue da gordura.
A seguir, o cirurgião usa esta gordura separada nas áreas onde vai fazer os enxertos.
Pós-operatório da lipoescultura
A recuperação da lipoescultura é bastante tranquila em comparação com outras cirurgias.
É comum ter um pouco de inchaço e manchas roxas nas áreas trabalhadas nos primeiros dias. A paciente deve fazer repouso completo no primeiro dia e evitar trabalho e atividades físicas por mais 6 a 7 dias. O cirurgião pode indicar o uso de cinta elástica e medicações para prevenir trombose.
A recuperação completa acontece em cerca de 1 mês, e os resultados finais podem ser vistos de 3 a 12 semanas após o procedimento.
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