Entenda como é feita a cirurgia e quais os métodos mais comuns de anestesia neste tipo de procedimento
As cirurgias plásticas que envolvem a melhora na aparência e volume das mamas estão entre os procedimentos estéticos mais realizados em todo o mundo.
Não à toa, milhares de mulheres buscam diariamente informações para compreender melhor as técnicas disponíveis e descobrir qual a cirurgia que melhor atende suas expectativas e necessidades.
Dentre os inúmeros tipos de cirurgias disponíveis, a reconstrução das mamas, sem dúvidas, é um dos procedimentos que mais geram dúvidas nas pacientes, tendo em vista que se trata de uma técnica mais voltada para condições específicas da saúde da mulher.
Pensando em esclarecer todos os questionamentos sobre o assunto, reunimos no conteúdo de hoje tudo o que você precisa saber sobre a reconstrução mamária, tipos de anestesia usados e para quem é indicada. Vamos lá?
A cirurgia de reconstrução das mamas
Ainda que esteja na categoria de cirurgias plásticas, a reconstrução mamária está associada a um conjunto de procedimentos reparadores, que tem como principal finalidade melhorar a aparência estética corporal ou facial de pacientes que sofreram algum trauma.
No caso desta técnica em específico, trata-se de uma cirurgia voltada para corrigir sequelas decorrentes da mastectomia parcial ou total após câncer de mama, doença benigna, trauma, má formação, queimaduras, dentre outras condições.
Realizada em centro cirúrgico e preferencialmente associada a cirurgia oncológica, esse tipo de procedimento é considerado fundamental para minimizar os danos causados pela doença na saúde, autoestima e qualidade de vida da mulher.
Associam-se, então, o médico responsável pela remoção da mama e da parte oncológica e, posteriormente, o cirurgião plástico atua na reconstrução e melhora da mama.
O tipo de técnica empregada em centro cirúrgico varia de acordo com as condições físicas e estéticas da paciente, levando em conta questões como pele e músculos, biotipo, peso, forma e volume da mama oposta, tratamentos realizados e expectativas da paciente.
Após alinhar todas as variáveis envolvidas, o médico poderá indicar a melhor solução para atender o caso, garantindo que a paciente receba a prótese de silicone conforme espera.
Com duração de aproximadamente 4 horas, a cirurgia costuma ocorrer em duas partes, na reconstrução com retalho do músculo e na reconstrução da aréola.
Os tipos de anestesia usados
Assim como em diversos outros procedimentos estéticos, o tipo de anestesia usado na reconstrução das mamas varia de acordo com as necessidades e características físicas da paciente.
Caso a cirurgia aconteça em conjunto com a mastologia, quem deverá indicar a melhor opção de anestesia, conforme as condições cirúrgicas analisadas previamente – exames laboratoriais e clínicos do paciente – é o médico responsável pelo procedimento.
Já nos casos em que a reconstrução mamária acontece de forma tardia, quem deverá indicar o tipo de anestesia mais pertinente para a paciente é o cirurgião plástico responsável pela cirurgia.
Local
Aplicada na região dos seios, a anestesia local age bloqueando de forma reversível a condução nervosa na região, evitando que a paciente sinta qualquer tipo de dor ou desconforto durante o procedimento.
Administrada por uma injeção no local da cirurgia, pode ser combinada com outros tipos de anestesia para promover maior conforto e segurança ao paciente.
Local com sedação
A associação da anestesia local com sedação é indicada para os casos em que o procedimento demanda não só o bloqueio da dor, como também a imobilidade e situação mínima de consciência da paciente.
Nestes casos, utilizam-se medicamentos que provocam o que é chamado de sedação profunda, garantindo que a paciente não acorde ou se mova durante toda a cirurgia.
Exige-se, ainda, que seja realizado um preparo prévio de jejum nestes casos, evitando assim qualquer intercorrência durante a realização da técnica.
Anestesia geral
Já nos casos em que o médico recomenda a anestesia geral para a reconstrução das mamas, a paciente é colocada em coma induzido com perda total da consciência, garantindo que não tenha nenhum reflexo ou movimento durante a cirurgia.
Esse tipo de anestesia demanda aplicação por um profissional especializado – médico anestesiologista -, que fica responsável por monitorar as funções vitais da paciente e controlar sua respiração.
Quem pode se submeter ao procedimento?
Pacientes com perda total e parcial das mamas em decorrência do câncer de mama, que sofrem com má formação congênita, queimaduras ou traumas na região são boas candidatas para realizar a reconstrução das mamas.
Vale lembrar que a indicação é que a reconstrução seja feita de imediato, logo após a remoção da mama feita devido ao tratamento oncológico.
Contudo, nos casos em que não é possível realizar o procedimento devido a problemas relacionados ao quadro de saúde da paciente, a reconstrução tardia também costuma render resultados excelentes e satisfatório.
Caso você sofra com alguma das condições mencionadas acima, converse com o seu médico e procure um cirurgião plástico de confiança para realizar a reconstrução da mama e ter de volta sua qualidade de vida e autoestima!