Abdominoplastia em Âncora é uma cirurgia plástica indicada para eliminar tecido horizontal e vertical redundante do abdome inferior e superior – resultante da perda de peso maciça -, com um máximo de melhoria da forma do corpo e redução da circunferência da cintura.
entenda a abdominoplastia em âncora
Com a consolidação do tratamento da obesidade, principalmente da cirurgia bariátrica, houve um aumento exponencial da técnica Abdominoplastia em Âncora nas últimas décadas para o tratamento das deformidades da parede abdominal resultantes do excessivo emagrecimento.
Este tipo de Abdominoplastia ou Dermolipectomia Abdominal é uma técnica realizada há bastante tempo, porém foi popularizada em 1985.
Também é possível combinar essa técnica com uma Abdominoplastia de alta tensão lateral, realizando assim mudanças impressionantes.
O grande diferencial da Abdominoplastia em Âncora, também conhecida como Abdominoplastia em Flor de Lis, é a capacidade de eliminar tecido horizontal e vertical redundante do abdome inferior e superior, com um máximo de melhoria da forma do corpo e redução da circunferência da cintura.
CICATRIZ DA ABDOMINOPLASTIA EM ÂNCORA
A principal desvantagem deste procedimento é o aumento do comprimento da cicatriz que tem como resultante uma que, frequentemente, chamamos de âncora. Para corrigir o excesso de pele nos flancos, é necessária uma cicatriz vertical que ocupa, usualmente, toda a área do abdome e outra horizontal, também, extensa.
Por outro lado, a cicatriz mediana prévia – como em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica – facilita a indicação da Abdominoplastia em Flor de Lis. Ela permite maior retirada do tecido excedente e proporciona melhor contorno corporal, principalmente na cintura.
A cicatriz umbilical deve ser fixada a aponeurose em posição anatômica. A síntese é realizada por planos, sendo a drenagem aspirativa sempre utilizada. O curativo é realizado com esparadrapo cirúrgico estéril e com atadura elástica.
PARA QUEM É INDICADO O PROCEDIMENTO?
Os melhores candidatos para a Abdominoplastia em Âncora são aqueles pacientes que sofrem de um excesso de tecido da parte inferior e, particularmente, da parte superior do abdome, muitas vezes após a perda de peso maciça.
Outra indicação é o paciente que apresenta uma cicatriz preexistente na linha mediana abdominal (comum nas cirurgias bariátricas abertas ou cirurgias abdominais).
Outro caso especial é o paciente que já foi submetido a uma Abdominoplastia, mas que ainda se preocupa com excesso de tecido, especialmente na parte superior do abdome. Isso pode ser demonstrado com o paciente em posição sentada, ou dobrando-se ligeiramente na posição vertical.
Pacientes que se submeterão a essa cirurgia devem informar ao cirurgião sobre a eventual presença de uma banda gástrica (dispositivo insuflável implantado em torno da parte superior do estômago e que se destina ao tratamento da obesidade), uma vez que a ressecção do tecido transverso pode reposicionar uma porta de acesso da mesma.
Sinopse
Procedimento: Abdominoplastia em Âncora.
Indicação: Flacidez de pele na região abdominal.
Anestesia: Peridural ou geral. Sempre com um médico anestesiologista.
Duração: Em média 3 horas. Alta hospitalar no outro dia. Sempre em centro cirúrgico.
Cicatriz: Em forma de âncora que vai entre o púbis e abaixo do umbigo.
Recuperação: Três a 4 semanas. Atividades físicas a partir de 2 meses.
Recomendações: Cinta compressiva e drenagem linfática são fundamentais.
Importante: Andar no primeiro dia pós-cirurgia.
Cirurgia Plástica relacionada:
Abdominoplastia
Cirurgias Pós-Bariátricas relacionadas:
Abdominoplastia Pós Bariátrica
Braquioplastia
Puboplastia
Torsoplastia
preço da abdominoplastia em âncora
O preço da Abdominoplastia em âncora ou preço de qualquer outro procedimento cirúrgico não podem ser divulgados, em conformidade com a resolução Nº 1.836/2008 do Conselho Federal de Medicina (CFM).
A prática indicada é uma avaliação individualizada por meio de uma consulta, onde a paciente poderá expor suas queixas e será indicado qual o melhor procedimento.
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Perguntas Frequentes
Qual a evolução pós-operatória da cirurgia de Abdominoplastia em Âncora?
Até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Ocorrerá evolução da cicatriz, da forma do abdome, bem como da sensibilidade e consistência. Entretanto, poderá lhe ocorrer alguma preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto”. Seja paciente, pois seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos intermediários que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma pessoa que não se furtará à observação: “será que isto vai mesmo desaparecer?”. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Daremos os esclarecimentos necessários, para sua tranquilidade. Em algumas pacientes, ocorre certa ansiedade nesta fase, decorrente do aspecto transitório (edema, insensibilidade, aspecto cicatricial etc.). Isto é passageiro e geralmente reflete o desejo de se atingir o resultado planejado o quanto antes. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia do abdome deverá ser considerado como definitivo antes dos 12 aos 18 meses. Em caso de pacientes muito obesas, poderá ocorrer, após 1 semana, a “eliminação de razoável quantidade de líquido amarelado” por um ou mais pontos da cicatriz. Este fenômeno nada mais é do que o transudamento cirúrgico e a liquefação da gordura residual próxima à área da cicatriz que está sendo eliminada, sem que isso venha a se constituir como complicação. Existem recursos para evitar que esse vazamento venha a lhe ocorrer em situações inoportunas.
Quando poderei tomar banho?
Geralmente após 2 dias.
Quando os pontos devem ser retirados?
Geralmente, utilizamos fios absorvíveis, ou seja, que não necessitam ser retirados após a Abdominoplastia. Entretanto, quando utilizamos algum ponto não absorvível, retiramos a partir do sétimo dia.
Por quanto tempo deverei usar o modelador (malha) cirúrgico após a Abdominoplastia em Flor de Liz ou Âncora?
Em média 8 semanas.
São utilizados curativos?
Qual o tempo de internação?
Quanto tempo dura o procedimento?
Qual o tipo de anestesia utilizada?
Há perigo na abdominoplastia?
Raramente a cirurgia de abdominoplastia traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. O perigo não é maior nem menor que uma viagem de avião ou de automóvel, ou mesmo o simples atravessar de uma rua.
O pós-operatório é doloroso?
Não. A abdominoplastia de evolução normal não apresenta dor. O que existe é um grande equívoco por parte de certas pacientes, que são operadas simultaneamente de cirurgias ginecológicas associadas à abdominoplastia e relatam, por isso, dores pós-operatórias. Não costumamos recomendar esta associação de cirurgias, por constituírem certo risco operatório, além de apresentam inconvenientes como dores e resultados menos favoráveis.
Poderei ter filhos futuramente? Se sim, o resultado da abdominoplastia ficará prejudicado?
Que tipo de biquíni eu poderei usar após o resultado de uma cirurgia de abdominoplastia?
A abdominoplastia consegue ressecar o excesso de gordura anterior ao estômago?
Nem sempre. Isto depende do seu tipo de tronco (conjunto tórax + abdome). Se ele for do tipo curto, dificilmente será corrigido. Sendo do tipo longo, o resultado será mais favorável. Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste essa área do corpo. Muitas vezes associamos a lipoaspiração para melhorar o resultado da região.
Será feito um novo umbigo?
Como é a evolução da cicatriz de um procedimento desse porte?
Até o primeiro mês, a cicatriz da abdominoplastia apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo. Entre o primeiro mês e 1 ano haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais. Após 1 ano, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia do abdome deverá ser feita após este período.
Quando terei o resultado definitivo?
Onde fica a cicatriz?
A cicatriz resultante de uma dermolipectomia localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar disfarçada sob as roupas de banho (há casos, mesmo em que a própria “tanga” poderá ser usada).
Quantos quilos eu vou emagrecer após a abdominoplastia?
Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de pele e gordura, evidentemente haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que o abdome mantenha com o restante do tronco e os membros. Paradoxalmente, os abdomes que apresentam melhores resultados estéticos são justamente aqueles em que se fazem as menores retiradas. Assim é que a maioria das mulheres apresentam certa “flacidez” do abdome após 1 ou vários partos, com predominância de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Estes casos nos permitem excelentes resultados. Em outros casos, em que o paciente está com o peso acima do normal, o resultado também será compensatório e proporcional ao restante do corpo; entretanto, vale a pena lembrar que “excesso de gordura” em outras regiões vizinhas do abdome ainda existirá, o que nos leva a aconselhar àquelas que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento clínico ou fisioterápico, para equilibrar as diversas partes entre si.