GINECOMASTIA

Cirurgia para Ginecomastia
Correção de Ginecomastia é uma cirurgia plástica que tem como objetivo retirar o excesso de glândula mamária masculina.

Sobre a ginecomastia

Ginecomastia é nome dado ao crescimento excessivo da glândula mamária masculina. Pode ocorrer apenas em um lado (unilateral) ou de ambos os seios (bilateral).

Assim como as mulheres, os homens também possuem tecido glandular mamário. Entretanto, no homem, este não se desenvolve como no sexo feminino. 

O aumento da glândula mamária masculina pode ocorrer sem associação com patologias. Geralmente, isto ocorre no recém-nascido, no adolescente e no idoso. Nestes casos, há uma regressão da glândula em 1 ano.

Quando a Ginecomastia é recomendada?

Quando a regressão não ocorre e foram descartadas outras causas, indica-se a cirurgia plástica para correção da Ginecomastia, conforme descrição da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).

O uso de determinados medicamentos, hormônios e algumas doenças devem ser descartados. Nestes casos, deve-se primeiro fazer a correção da causa.

COMO É A MAMOPLASTIA EM HOMENS?

A cirurgia para Ginecomastia consiste em retirar o excesso de glândula mamária da(s) mama(s) afetada(s). Através de uma incisão na borda da aréola, para que fique discreta, o cirurgião tem acesso à glândula e realiza o procedimento.

Frequentemente, associamos lipoaspiração da gordura periglandular para harmonizar a região. Há casos em que realizamos apenas a lipoaspiração.

Em alguns casos, devido ao tamanho excessivo da glândula, pode ser necessário retirar pele. O uso de dreno pode ser preciso, mas geralmente é retirado em até 3 dias.

Qual anestesia é usada?

O procedimento é realizado com anestesia geral e o paciente usualmente tem alta no mesmo dia.

Como é a recuperação da Cirurgia para Ginecomastia

No pós-operatório da cirurgia plástica para correção da Ginecomastia devem-se evitar grandes esforços e exposição ao sol. Atividades como usar o teclado do computador, mouse e escrever pequenos textos estão liberados no outro dia.Deve-se utilizar o colete (malha) pós-cirúrgico por pelo menos um mês. O resultado definitivo é visto com aproximadamente 1 ano.
Veja onde fazer a cirurgia de ginecomastia

Pré-Operatório

Programação inicial:

Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, para o período de recuperação. Uma pessoa de sua confiança deverá estar escalada para auxiliar em todas as atividades nos primeiros dias após a cirurgia, especialmente banho troca de curativos e acompanhamento às consultas. Suspender uso de medicamentos que possam prejudicar a cirurgia. Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer. AAS e anticoagulantes devem ser suspensos por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico. Suspender alguns medicamentos conforme orientação. Não fumar no mês que antecede a cirurgia e no primeiro mês de pós-operatório.

Cuidados da véspera:

Comunicar-se com seu cirurgião plástico até dois dias antes da cirurgia, em caso de alterações no estado de saúde (gripe, alteração urinária, indisposição, etc.). Jejum absoluto nas 8 horas que antecedem a cirurgia. Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito lautas, na véspera da cirurgia. Tomar um banho de corpo inteiro na noite anterior ou no dia da cirurgia. Não usar cremes hidratantes no local da cirurgia. Em caso de marcação prévia, cuidado para não apagar toda a marcação durante o banho.

Internação:

Chegar ao hospital/clínica 30 minutos antes do horário da cirurgia. Trazer roupas leves, fáceis de vestir e calçados confortáveis. Dê preferência para camisas de botão e jaquetas. Trazer cinta caso seja recomendado seu uso. Não trazer joias, aliança ou relógio para a sala de operação, é preferível deixar em casa ou com acompanhante.

Pós-Operatório

Durante a internação:

Preferir permanecer em posição sentada ou deitada com a barriga para cima e cabeceira elevada. Levantar do leito para utilizar o banheiro somente com supervisão da enfermagem ou acompanhante. Manter os braços abaixados e junto ao corpo, com o cotovelo encostado no tórax. Evitar movimentar os braços. Comunicar a enfermagem qualquer alteração e solicitar o médico em caso de dúvidas.

Em casa logo após a alta:

Repouso relativo. Após a cirurgia preferir permanecer em posição sentada. Na primeira semana após a cirurgia, repouse e durma com a barriga para cima. Banho de corpo inteiro liberado 24 horas após a cirurgia. Não molhar os curativos que tiverem com gaze. Alimentação livre, a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas (carnes, leite, ovos) e vitaminas (frutas). Aguarde para fazer sua dieta ou regime de emagrecimento após a liberação médica. Uso do colete (malha) pós-cirúrgico por 1 mês.

Cuidados adicionais:

Evitar esforços físicos por 30 dias. A liberação das atividades será gradualmente feita pelo cirurgião. Comparecer as consultas de retorno para controle da cirurgia. Não utilizar medicamentos por conta própria. Provavelmente, após poucos dias, você estará se sentindo tão bem, a ponto de esquecer que foi operado recentemente. Cuidado! A euforia poderá levá-lo a um esforço inoportuno, o que poderá levar a complicações. Qualquer alteração ou dúvida entrar em contato com o cirurgião. Não se preocupe com o horário das ligações, pois este cuidado faz parte da cirurgia.

Sinopse

Procedimento: Correção de Ginecomastia, Mama Masculina.

Idade recomendada: Na puberdade. Após 1 ano sem regressão do problema.

Anestesia: Local com sedação ou geral. Sempre com anestesiologista.

Duração: Em media, 2 horas. Alta no mesmo dia.

Cicatriz: Disfarçada na auréola.

Recuperação: Retorno às atividades cotidianas a partir de 1 semana a depender da profissão.

Importante: Utilizar o colete (malha) pós-cirúrgico por pelo menos um mês. Evitar sol.

Cirurgias Plásticas relacionadas:
Mamoplastia Redutora
Lipoaspiração

Perguntas Frequentes

A cirurgia é realizada basicamente por duas técnicas dependendo da consistência do tecido mamário. Uma consiste na lipoaspiração do tecido gorduroso e tecido mamário frouxo e a outra na retirada, através de um corte, do tecido mamário fibroso, mais duro. A escolha da técnica será baseada em cada caso, sendo que, em alguns casos, as duas técnicas serão associadas.

Depende do tipo de exercícios. Aqueles, relativos aos membros inferiores, poderão ser reiniciados por volta do 21 dias, evitando-se o “alto impacto”. Os exercícios que envolvam o tórax, geralmente devem aguardar além de 45 dias. Lembre-se que seu tratamento será personalizado e a liberação de todas as atividades será feita gradualmente durante as consultas de retorno.

Geralmente, após 2 a 3 dias a cicatriz pode ser molhada. Nos casos de curativos impermeáveis, pode-se tomar banho no primeiro dia.

Damos preferência a pontos internos, com fios absorvíveis que não necessitam de retirada. Eventualmente usamos outros fios, que são retirados entre o 5º e 14º dia, sem maiores incômodos.

Sim. Curativos especiais com compressa de gaze e micropore associados ao enfaixamento ou uso de um colete próprio que será indicado pelo cirurgião.

De algumas horas a um dia, dependendo de cada caso.

Dependendo de cada tipo de mama, de 1 a 2 horas, podendo-se estender um pouco mais, em certos casos. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória que dura aproximadamente 2 horas.

Geralmente esta cirurgia é feita com anestesia local e sedação. Isto significa que o paciente vai permanecer, durante a operação, em um estado muito semelhante ao que se encontra quando está dormindo. Logo após o término da operação já estará acordado e consciente. Lembramos que o tipo de anestesia será escolhido conforme a necessidade de cada caso e em alguns casos poderá ser realizada anestesia geral ou a peridural.

Sim, toda cirurgia apresenta riscos. No entanto, raramente a cirurgia de correção de Ginecomastia sofre complicações sérias. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente, e de ser uma cirurgia de pequeno a médio porte, em que não há manipulação em nenhum órgão vital. Existem os riscos inerentes à anestesia e à cirurgia. Os maiores riscos desta cirurgia são os seromas (acúmulo de líquido na região operada), sangramentos, infecções e a necrose da pele ou aréola.

Geralmente não, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à restrição da movimentação dos braços nos primeiros dias.

Apesar do resultado imediato e mediato satisfazerem bastante aos pacientes, somente entre o 6º e 12º mês é que as mamas atingirão sua forma definitiva.

Sim, mas esta cirurgia permite-nos colocar as cicatrizes bastante escondidas, geralmente na transição entre a pele e a aréola. As cicatrizes passarão, obrigatoriamente, por diversas fases até que se atinja a fase final de maturação. Assim é que temos:

  • Período imediato – Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.
  • Período intermediário – Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá um espessamento natural da cicatriz, bem como uma mudança na tonalidade de sua cor, passando do “vermelho” para o “marrom” que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural de cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois, o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
  • Período tardio – Vai do 12º ao 18º mês. Neste período a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia das mamas deverá ser feita após este período.

Certos pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao queloide. Esta tendência deverá ser avaliada pelo seu médico, durante a consulta inicial, oportunidade em que lhe são feitas perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como características familiares, que muito ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes.

Sim, existem vários recursos clínicos e cirúrgicos que nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas. O acompanhamento no período após a cirurgia é fundamental para que possamos detectar alterações cicatriciais e atuar precocemente em seu tratamento.

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